quarta-feira, 3 de junho de 2009

Coisas da sociedade - sms

Coisas destas são cada vez mais frequentes nos nossos dias e na nossa sociedade. Serei eu retrógrada e antiquada ou isto não é mesmo normal???
Este texto foi tirado na integra de u mail que recebi hoje e me deixou indignada...
Composição de aluno 9ºano das Caldas da Rainha "O Pipol e a Escola"
Sem comentários!!! Se não entenderem à 1ª, tentem uma 2ª vez que está de mais!!!!!!!!Que lindo futuro tem esta ...... Geração Phonix e Zonix + vodafnix + Uzix + Tmnix(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha (para ler, estarrecer e reflectir...!!!))
REDAXÃO'O PIPOL E A ESCOLA'
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb temDireitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso verq á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sentemotivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é muntoMontanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes temum cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'osLesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais masq no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dosprofes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q osjovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e asorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' éq conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt élivro desde oCamóes até á idade média e por aí fora, qués ver???O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curçode otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças dexicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganharum gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Esta sociedade/ comunidade

Não sei se é da sociedade em que vivemos ou se será a comunidade que construimos, o que sei é que, cada vez mais, tenho dificuldades em apresentar soluções para questões que acho de extrema importância para certas áreas que se encontram em crise.
Não falo da crise económico-financeira que todos apregoam mas que para mim se está a tornar um mito e um escape para a falta de interesse e desejo de ficar no sofá que cada vez se sente mais em todos os níveis da população e faixas etárias.
Tem acontecido em São Roque e certamente se estende aos outros concelhos desta ilha Maior e além fronteiras.
Não sou pessoa de gostar de ficar em casa, mas confesso que tenho abusado da desculpa dos filhos para não participar mais vezes em actividades recreativas e culturais que se manifestam vezes sem conta.
Preocupo-me com esta sociedade porque penso nos dias que virão e nos filhos que já tenho; e assusta-me...
A Câmara Municipal desenvolveu uma série de debates sobre os destinos do concelho " São Roque XXI" e na sede do concelho a participação foi negativa, a meu ver: nem 20 pessoas presentes, nem todas intervieram.
A mesma entidade promove no mesmo sítio, uma noite de Teatro, muito agradável e com algum público, mas muito longe do desejável.
É comum e muito frequente ouvir-se das mais variadas vozes que nas nossas terras não se passa nada, que não há nada para fazer e isso choca-me cada vez mais porque vejo associações a terem que fechar as portas porque não há quem participe nas suas variadas actividades: é uma filarmónica com poucos tocadores, bem hajam os que lá continuam por gosto e carolice; é um grupo de teatro que tem de criar figuras masculinas com elementos femininos por falta de homens, são salas e salas vazias de pessoas, quer nos bailes, quer nas folias ou até nas tertúlias. E até já temos cinema no nosso concelho...
O que é que falta mais para se divertirem? Para conviverem?
Shopings, restaurantes, discotecas, bares.
Felizmente, hoje em dia, não falta nada no Pico. Temos de tudo. É vestuário, é alimentação, é restauração, é turismo, é animação turística, são desportos dos mais variados, são bibliotecas e internet de borla para quem quiser, é teatro e cinema, são terras para cultivar e casas para recuperar. Não nos falta nada. Nem dinheiro falta, porque não temos mendigos nem arrumadores de carros.
Gostava que se pensasse melhor de cada vez que se dissesse que é difícil viver no Pico porque não há NADA.
Eu adoro o Pico e é aqui que vou mostrar aos meus filhos que temos tudo aquilo que precisamos. Tudo o resto é supérfluo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Comentários

Peço desculpa a todos aqueles que deixaram comentários e não os viram publicados, mas por lapso, as definições deste blog não estavam a aceitar comentários.
A partir de agora já o podem fazer.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Os meus antepassados

Quero dedicar estes minutos que se seguem àqueles que deixaram que eu cá estivesse hoje.
Àqueles que permitiram que hoje eu faça um bocadinho de história (boa ou má).
Recordo os meus avós:
os que já morreram para esta vida - Manuel Jorge (materno) e Olga Ávila (paterna).
Ás vezes questiono-me como teria sido se não se tivessem ido embora tão cedo!
Outras vezes dou graças a Deus de os ter conhecido!
Mas a maior parte das vezes recordo com saudade e alegria os momentos que vivi com eles e tudo o que aprendi com eles.

Com o avô aprendi que primeiro se aproveitam as laranjas que caem no chão e depois se comem as da árvore, desta formas as primeiras não apodrecem e as outras aguentam mais uns dias, embora pareçam mais apetitosas...

Da avó recordo a música que pairava pela casa e o seu sorriso contagiante (acho que contagiou os meus filhos também).

Infelizmente partiram, ficaram as minhas memórias vivas.


Ficou a avó Saúde. Sempre a "puxar trabalho e consumições" para cima de si, como diz o meu pai.
Aprendi a fazer pão - mas não sei fazer.
Aprendi a fazer cozido - isso eu sei.
Aprendi a lavar a roupa na pia de pedra - agora tenho máquina.
Aprendi a comer papas de maizena quando a avó fazia para o avô Manuel Jorge.
Aprendi a costurar e a bordar, com a ajuda da Srª Rosa Leal também.
Aprendi a encher linguiças nas matanças do porco - coisa que as minhas irmãs já não viram lá por casa.
Aprendi a matar galinhas para fazer canja de galinha que é tão bom.
Com ela aprendi muitas coisas e ainda vou aprender muito mais.
Sei que há muitos valores que estão ultrapassados e há muitas coisas que não faço por não ser preciso, mas se algum dia tivéssemos de voltar atrás eu não deixava de fazer por não saber.

E o Avô Ermelindo, exemplo de longevidade, de sabedura, de crença e também de alguma teimosia em manter os seus princípios e os seus bairrismos.
Diz que não é político, mas até isso eu herdei dele - a vontade de fazer mais e melhor pelo nosso povo, pela nossa Terra. Nisso a política ajuda muito.
Aprendi a Canção Russa.
Aprendi que a vida é um livro que se quer bem estimado e respeitado porque mesmo aparentando velho, tem muito para nos contar e ensinar.
Quero, por tudo isto, aproveitar todos os momentos que posso, para dedicar a estes que muito me ensinam e a quem devo quase toda a minha caminhada.
Não quero, quando partirem, chorar por não ter estado mais vezes com eles nem ter aprendido mais. Não quero chorar de remorsos. Chorarei de saudade, mas cantarei as suas canções e ensinarei aos meus filhos o que com eles aprendi.
Obrigada e quero que saibam que ficarão para sempre no meu coração.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Para começar

Este espaço está a ser criado para mim, por mim, comigo e sem mim.
É essencialmente um espaço onde vou colocar coisas minhas que quero guardar mas que vão ficar sem chave.
Não será um espaço divulgado mas também não fica fechado.
É livre como eu sou nos meus pensamentos e será fechado quando eu deixar de ter liberdade para aqui andar - não sei o dia, nem a hora. Se chegar o dia, não mo dirá.
Quero apenas ser EU e ficar aqui sem ter de ser interrompida com comentários sem nexo ou discordâncias exageradas.
É o meu egoísmo a vir ao de cima por querer que o meu EU se ouça sem discussões ou confusões.
Por isso ficas aqui guardado para mim.
Para quando me apetecer.
Pode ser ainda hoje,amanhã ou talvez nunca mais, quem sabe!!!